quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Indo eu, indo eu a Caminho de...Santiago #7 - O Saco cama 1ª versão

Uma das primeiras preocupações que tive foi que saco cama levar.
Investiguei também este tema, fui aos blogues onde já sou uma cliente tão assídua que até já me sinto amiga de algumas destas pessoas, e aprendi que o importante é levar um saco cama leve, pouco volumoso e que não seja muito quente nem muito fresco, pois não sabemos que temperaturas estarão dentro dos albergues. Também aprendi que a maioria dos albergues dispõe de cobertores para uso dos peregrinos, o que facilita, pois assim podemos optar por um saco cama mais fresco, ou seja, podemos levar uma coisa mais pequenita às costas.
Há uns bons anos comprei sacos cama para os meus filhos levarem para um acampamento, estava relativamente tranquila, mas como já sou crescida e burro velho aprende línguas sim senhor, fui investigar em detalhe se as características destes ditos cujos estavam dentro das exigidas pelos veteranos das caminhadas e em que condições de utilização estariam.
Por acaso até estão bem estimados, nesse particular até fiquei satisfeita, mas jamais poderia fazer uma caminhada com aquilo às costas - mais depressa levava um cobertor de papa da casa dos meus avós do que um daqueles sacos cama - são grossos e pesados, não se adequam minimamente àquilo que preciso. Confesso que até tive pena dos meus filhos, para que acampamento terão levado aqueles trambolhos? Bem sei que já passaram alguns 12 anos, mas será que naquela época era aquilo que se vendia ou terei eu comprado a coisa mais baratucha que encontrei? Bem, sobreviveram e  sem traumas aparentes ou então recalcaram-nos tão maravilhosamente que não se dá por eles, o que é igualmente satisfatório.
Enfim, percebi logo que o meu exercício de despojamento e peregrinação envolveria mais uma despesa e lá fui eu.
Hoje em dia há sacos cama do caraças, se tiverem dinheiro comprem um daqueles topo de gama que parecem tão leves e confortáveis que dá vontade de substituir os lençóis da cama por uns daqueles. Mas eu não tenho. Por muito que gostasse de ser uma peregrina rica, não sou, por isso o meu critério foi o preço, o peso e o volume, por esta ordem.
Ao fim de meia hora em que perguntei tudo o que se possa imaginar ao menino que teve o azar de estar de turno, escolhi este.



Não pesa os 650gr dos mais caros nem custa os correspondentes 50€, parece ter uma boa relação preço qualidade já que vendem 860gr por 15€. E é preto. Gosto de preto, havia uns todos folclóricos que me arrepiavam, este era discreto.
Portanto, achei eu que estava resolvido, mas não. Acabei por devolver este e comprar outro, já explico porquê.

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